Há duas realidades espirituais que se
inter-relacionam. De um lado, a igreja do Senhor Jesus é uma espécie de
exército colocado em batalha. Esta guerra relaciona-se com a implantação e
expansão do Reino de Deus, que começou em Atos e que perdurará até a volta do
Senhor Jesus como Rei. Reagindo à colocação de Pedro, que afirmou que Jesus era
o Messias, Cristo disse: “...sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e
as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.15). A idéia é de
uma igreja que avança, que invade, que conquista de forma invencível os
domínios do inferno para o Reino de Deus. O livro de Atos ilustra essa verdade.
Apesar de um início tímido e pouco promissor, um grupo de inexpressivos galileus
rompeu toda sorte de barreiras religiosas, étnicas, culturais, sociais,
geográficas e políticas, conquistando para o Reino de Deus. É fato inconteste
que as portas do inferno não conseguiram resistir ao avanço da igreja.
A história também testemunha a esse respeito.
Apesar de incontáveis e permanentes tentativas de deter, exterminar ou
desacreditar a igreja e a Bíblia, chegamos ao século 21 com a igreja presente,
viva e atuante ao redor do mundo. O poder e a presença de Jesus são a causa de
as portas do inferno não resistirem à igreja sempre que ela se propõe a
avançar.
Mas há a outra realidade espiritual
relacionada ao avanço irresistível da igreja: a oração. A igreja inicia
quando 120 discípulos de Jesus empregam dez dias em oração, e progride quando a
igreja se coloca de joelhos e pede intrepidez e coragem para continuar
avançando (veja At 1.14; 2.42; 4.23-31;
10.9 ss.). Jesus ensinou os discípulos a orar e insistiu com eles para que
fossem persistentes na oração, cf. Lc 18.1-8.
Ao escrever aos efésios, Paulo ensinou a
igreja a respeito da necessidade da “armadura espiritual” para fazer frente ao
combate em favor do Reino, Ef 6.10-20. Enquanto explica as diversas partes que
compõe a “armadura”, Paulo usa 3 versículos para enfatizar a importância da oração
para a batalha espiritual.
Estou convencido de que temos de fazer da
oração um exercício contínuo de ministério. Não podemos sequer cogitar de
entrar na guerra espiritual sem a “armadura” completa – e isso envolve “oração
de guerra”. Devidamente trajados e envolvidos em oração, o Senhor nos permitirá
ingressar e conquistar território inimigo. Afinal, as portas do inferno estão
profeticamente destinadas a serem derrotadas.
Sem triunfalismo, quero convocar você, que é
membro da IECA, a se alistar em nosso exército de oração. No dia 25 deste mês
teremos um primeiro exercício de guerra deste ano.
Pr. Victor
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