27 de outubro de 2011

A futilidade da riqueza sem Deus

“O dinheiro não traz felicidade, ele a compra!” - com avidez, a maioria das pessoas se atira à busca por riquezas e bens materiais. Até parece que esse pensamento sobre o dinheiro é verdadeiro! Salomão seguiu a maioria e fez da sua vida uma busca incansável por mais e mais riqueza. Ele acabou descobrindo que o dinheiro e as riquezas materiais são efêmeros na duração e fúteis no efeito.

Como tudo mais na vida dos homens, a questão básica é se Deus está envolvido ou não. Por isso, as riquezas materiais sem Deus se mostram fúteis, sendo muito mais fonte de problemas do que de alegria.

Não é sem motivo que a Bíblia afirma que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (1 Tm 6.10). Quando nos deixamos enredar pela teia sedutora da busca irresponsável pelo dinheiro, deixando Deus de fora e supondo que seremos mais felizes quando tivermos mais, enveredamos por um caminho fútil. E todo caminho fútil termina em... futilidade.

Se dinheiro, riquezas e bens materiais garantissem a felicidade e o bem-estar, todos os nossos problemas estariam resolvidos! Salomão teria sido o sujeito mais feliz e realizado da face da Terra. Uma lida no capítulo 5 de Eclesiastes, porém, garante que não foi bem assim. A verdade é que o dinheiro não preenche o que nos falta, não sacia a alma, não dá descanso (ao contrário, tira o sossego...), não oferece segurança verdadeira e – pior de tudo – não o levamos para a eternidade.

Então, por que corremos atrás dele? Talvez por uma visão distorcida ou por uma disposição equivocada do nosso coração. A Bíblia nos ensina por dois lados. De um lado, vemos o bilionário Salomão relatar: “Quem ama o dinheiro jamais terá o suficiente... a fartura de um homem rico não lhe dá tranquilidade para dormir” (Ec 5.10,12). Por outro lado, Paulo afirma: “Tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos contentes. Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição” (1 Tm 6.8-9).

Atenção: se você anda descontente, ansioso, sem descanso, endividado, inseguro ou frustrado, talvez a razão esteja no alvo da concentração do seu coração. Aprenda com Paulo e também com Salomão.

Pr. Victor Michel

DEVOCIONAIS:

SEGUNDA Ec 5.10-12: Compare esse texto com 1 Tm 6.6-10 e descreva qual é o principal problema em relação aos bens materiais para a nossa vida de fé. Como cristãos, qual deve ser a nossa alternativa?

TERÇA – Ec 5.13-17: Por que Salomão descreve como um mal terrível o que ele viu? O que o v. 15 significa para a nossa vida de fé?

QUARTA – Ec 5.18 a 6.2: Quais são os dois “problemas” que a riqueza traz e que são apontados por Salomão como um mal terrível? Você concorda? Por quê?

QUINTA – Ec 6.3-6: Como você resume essa passagem? Qual é o ensino errado? Onde você encontra a sua felicidade?

SEXTA – Ec 6.7-12: Em sua opinião, quem sabe o que é melhor para o homem (v. 12)? Dê base bíblica para a sua resposta.

SÁBADO – Sl 127.1-2: Nesse texto, Salomão apresenta outra realidade. Que realidade é essa? Como aplicamos esse princípio em nossa vida?

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