28 de novembro de 2011

Tal pai, tal filho!

“Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados” (Efésios 5:1).

Ser imitador de Deus é ter um estilo de vida no qual Deus é refletido. Assim, a maneira
como vivemos e falamos deve levar as pessoas a querer conhecer o Senhor da nossa vida. Imitar
a Deus é gostar das coisas que Deus gosta, é lutar pelas causas que Deus luta, é amar com a
mesma intensidade que Deus ama, é perdoar com a mesma disposição que Deus perdoa. Como
já ouvimos diversas vezes, o filho lembra o pai. O fato de ser tão íntimo e de estar tão próximo
do pai permite que o filho imite o pai, a ponto de todos comentarem: Você lembra muito o seu
pai.

Sua consciência está tranquila com respeito a esse assunto? Você é mais parecido com
Deus hoje do que há um ano ou do que o dia em que entregou a sua vida a Jesus? Na Bíblia, há
diversas advertências para não imitarmos o diabo, ou seja, sermos diabólicos ou diabólicas.
“Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois
todos somos membros de um mesmo corpo” (Efésios 4:25). Quem é o pai da mentira?
Certamente não é Deus! Quando você mente, imita a quem? “Livrem-se de toda amargura,
indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como toda maldade” (Efésios 4:31). O termo calúnia está
relacionado ao termo acusador. Quem a Bíblia apresenta como acusador? Certamente não é Deus!

Se entre nós há pessoas que vivem mentindo e/ou caluniando, devemos pedir para que
parem essa prática, pois, talvez não tenham percebido, mas estão sendo diabólicas, fazendo
aquilo que o diabo mais sabe fazer. Você ficou chocado com o termo diabólicas? O que mais
deveria chocá-lo, no entanto, é a atitude que faz lembrar o termo!

Como filhos de Deus, devemos lutar para sermos cada vez mais parecidos com Ele.
Como filhos de Deus, quando encontramos pessoas que têm atitudes que lembram o nosso
adversário, é nosso dever exortá-las com temor e cuidar para que a nossa igreja viva a palavra do
apóstolo Paulo: “Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho
homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a
revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade
provenientes da verdade” (Efésios 4:22-24).



1-) Tenha um momento de oração com o seu grupo sobre esse assunto.

2-) Olhe para sua vida e avalie as perguntas do estudo.

Pr. João Gilmar


DEVOCIONAIS PARA A SUA SEMANA
Segunda: Efésios 5.15-16 | Terça: Efésios 6.10-11 | Quarta: Romanos 12.1-2

Quinta: Filipenses 3.12 | Sexta: Tito 2.12 | Sábado: Tiago 3.13-16

Alerta - mocidade em perigo!

“Jovens, eu lhes escrevi porque vocês são fortes, e em vocês a Palavra de Deus permanece e vocês
venceram o Maligno” (1 João 2.14b)

Na nossa sociedade, é perceptível a relevância da juventude. A cada dia, a moçada assume
responsabilidades de gente grande - gerência, coordenação e liderança. Vivemos em uma sociedade muito
voltada para a galera. Na prática, acredita-se que a juventude é a mão de obra mais produtiva, barata e cada
vez mais especializada, galgando, assim, patamares mais elevados que os dos idosos ou dos com mais
tempo de mercado. Pouco a pouco, o Governo tem oferecido mais oportunidades de formação por meio
de programas, como: ENEM, cotas em faculdades e PROUNI, com concessão de bolsas e financiamento. O
mesmo pode ser observado em: moda, comerciais e novelas. Enfim, a mídia mira adolescentes e jovens. A
tecnologia tem sido acolhida por essa moçada de uma forma admirável. Arrisco dizer que 100% da turma
tem a tecnologia na veia - celular, computador, Internet, games e todas as parafernálias digitais.

Por outro lado, alerta - mocidade em perigo! Nota-se grande perda de valores entre os jovens. Os
padrões, a ética, a moral, a pureza, a espiritualidade, o respeito e amor pela família regridem em uma escala
assustadora. Há sinais que evidenciam corações sem maturidade e sem convicções, ideais impuros e
atitudes e conceitos frouxos e altamente influenciáveis pela cultura.

O resultado dessa perda de valores é visível na nossa sociedade e é catastrófico. A imoralidade
tem imperado, e a sensualidade orienta a forma de vestir, andar e falar. Vícios, como bebida, cigarro, drogas
e sexo, têm escravizado uma fatia assustadora de jovens, independentemente de classe social ou grau de
escolaridade. Os jovens também são atingidos severamente na família. Lares quebrados, divórcios, abusos,
falta de orientação e falta da presença dos pais são fatores que destroem o amor do jovem pela sua família,
bem como o seu sonho de ter e de pertencer a uma família.

Pense um pouco. Toda essa realidade cerca a igreja. A moçada cristã desfruta os benefícios da
igreja, mas também está na mira desse contexto destruidor. Diante disso, observo duas preciosas lições no
versículo citado:

Jovem, atente para o seu valor (“vocês são fortes”) e para a sua responsabilidade (“venceram o
Maligno”). Se liga! A sua juventude é preciosa demais para ser perdida. Lute! Vença! Não se entregue! Não
desista da jornada cristã!

Jovem, firme os seus valores na Palavra de Deus. De todas as formas, o mundo vai tentar arrastá-lo.
Leia os seguintes versos: “Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai
não está nele. Pois tudo o que há no mundo - a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens
- não provém do Pai, mas do mundo. O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de
Deus permanece para sempre” (1 João 2.15-17).

Paulo desafiou o jovem Timóteo a assumir uma posição e uma atitude surpreendente para
aqueles dias. Repito o desafio do apóstolo para você, jovem: “Ninguém o despreze pelo fato de você ser
jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza” (1
Timóteo 4.12).

Pr. Filipe Teles


DEVOCIONAIS PARA A SUA SEMANA

Segunda: 1 João 2.12-17 | Terça: 2 João 1.1-4 | Quarta: 3 João 1.1-4

Quinta: 1 Pedro 5.5-11 | Sexta: Hebreus 12.14-17 | Sábado: Tito 2.11-14

23 de novembro de 2011

2011 - um ano de paz! Como será 2012?

Em minha opinião, porém, o fator mais significativo deste ano foi termos mantido um ambiente pacífico, de concórdia e cooperação entre nós. Isso ficou muito visível no Retiro IECA 2011, em agosto. A fraternidade e a comunhão imperaram naqueles dois dias em Nazaré Paulista. O retiro foi o resumo do que experimentamos ao longo de 2011. Creio que não estou longe da verdade ao creditar esse ambiente à maturidade espiritual que temos alcançado como igreja.

A vida continua! Um novo ano se aproxima e, com ele, novos desafios e obstáculos a serem encarados. O nosso esforço deve ser no sentido de preservarmos a unidade espiritual que demonstramos neste ano que se finda. Para isso, como seu pastor, convoco você para dois momentos extremamente significativos para o nosso crescimento.

Em primeiro lugar – por ser o mais importante –, integre o nosso dia de jejum e oração, na próxima quinta-feira (24/11). Em fevereiro, separamos três dias para nos reunirmos para “confissão de pecados”, “consagração” e “dedicação”, baseados em Esdras 8.21: “Ali, junto ao canal de Aava, proclamei jejum para  que nos humilhássemos diante do nosso Deus e lhe pedíssemos uma viagem segura para nós e nossos filhos, com todos os nossos bens”. Esdras e seus companheiros de viagem estavam retornando a Jerusalém depois de 70 anos de cativeiro na Babilônia. Em Esdras 8.23, lemos: “Por isso jejuamos e suplicamos essa bênção ao nosso Deus, e ele nos atendeu”.

Considero que seremos muito ingratos se deixarmos de reconhecer que Deus nos tem dado uma jornada abençoada neste ano. É isto que queremos fazer em 24/11: reconhecer a mão de Deus sobre nós e agradecer a Ele por tudo.

A minha segunda convocação é para sua participação ativa nas assembleias do próximo domingo (27/11). Os assuntos são relevantes, e o seu voto, em cada um desses assuntos, será decisivo. Como seu pastor, porém, o que mais desejo é que a nossa participação na assembleia ocorra de forma madura e sábia, com decência e ordem, de forma que preservemos a nossa unidade espiritual. Devemos contemplar a presença e a liderança do Espírito Santo em todo o processo, que vai culminar com os votos, no domingo.

Vamos fazer a nossa parte para que 2012 seja igualmente pacífico e tranquilo como tem sido 2011. Isso vai redundar em um amadurecimento espiritual ainda mais significativo. E isso fará com que o Senhor nos use mais e mais para promover o Seu Reino eterno. Afinal, esse é o nosso propósito como igreja! Receba meu agradecimento por sua parceria nesse ministério precioso que se chama IECA.

Seu pastor, no amor e na graça do Senhor,

Pr. Victor Hugo Michel

10 de novembro de 2011

A base da vida cristã é transformação, não preceitos!

“Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo” (Efésios 4:25).

No capítulo quatro de Efésios, encontramos vários assuntos sobre vida cristã. O apóstolo relaciona o que devemos deixar de fazer e o que devemos fazer. Do versículo 20 ao 24, ele menciona que devemos nos despir do velho homem e nos revestir do novo homem. Temos que nos revestir do novo homem, pois fomos criados para sermos semelhantes a Deus, em justiça e em santidade provenientes da verdade, que é Jesus Cristo. Nós, que sepultamos o velho homem, cuja cabeça é Adão, e que agora somos um novo homem, cuja cabeça é Jesus Cristo, temos totais condições para viver de modo saudável, ético e produtivo para a glória do nosso Deus e Pai.

Você, que já tem uma nova vida, avalie se as seguintes áreas fazem sentido para o seu modo de viver.

Além de deixar de mentir e de sempre dizer a verdade, não devemos ficar irados. Quando isso acontece, devemos apaziguar a nossa ira antes que o sol se ponha, ou seja, antes que o dia amanheça. Não devemos dar lugar ao diabo e não devemos furtar, mas devemos fazer algo útil com as nossas mãos para repartirmos com os necessitados. Você lembra qual foi a última vez em que você fez isso? Não devemos deixar sair da nossa boca nenhuma palavra torpe, mas apenas a que é útil para edificar e conceder graça aos que nos ouvem. Não devemos entristecer o Espírito Santo e devemos nos livrar de toda amargura, indignação, ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Devemos ser bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-nos mutuamente, assim como Deus nos perdoou.

Esses princípios são os objetivos pelos quais devemos lutar para que a cada dia sejam realidade no nosso meio. Estamos preocupados com estatutos, regras, filosofias e sistemas de ensino, mas deixamos de lado o que é crucial para o bom andamento da Igreja de Deus. Devemos edificá-la por meio da nossa vida. Para isso, temos que ser constantemente renovados e transformados pelo Espírito Santo, pois, como mencionado, fomos chamados para ser semelhante a Deus em justiça, que se refere ao desempenho do homem em relação aos seus deveres para com os seus semelhantes, e em santidade ou retidão, que se refere à observação do homem em relação ao seu dever para com Deus.

Afinal de contas, falamos muito, mas as pessoas querem ver se praticamos o que falamos: “Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos. Aquele que ouve a palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a um homem que olha a sua face num espelho e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo esquece a sua aparência” (Tiago 1:22-24).

Pr. João Gilmar


1. Dedique alguns minutos de oração pelo seu processo de santificação.

2. Ore pela nossa igreja.

DEVOCIONAL DA SEMANA:

Segunda: Romanos 14:12

Terça: Efésios 5:1-2

Quarta: Mateus 7:15-16

Quinta: Marcos 4:21-25

Sexta: Romanos 12:1-2

Sábado: Atos 4:32

O devaneio insensato da vida sem Deus


Os homens insistem que é possível viver de forma significativa, porém sem Deus. Procuram e
afirmam encontrar soluções para os dramas íntimos que afligem a alma humana. O secularismo,
característica da era pós-moderna em que vivemos, acaba sendo a conclusão a que chegam os que tentam
viver sem Deus.

Foi a essa conclusão que Salomão chegou: “Vá, coma com prazer a sua comida e beba o seu vinho
de coração alegre (...) todos os seus dias [são] sem sentido”. A principal característica do secularismo é a
valorização do aqui e agora, sem levar a eternidade em consideração, até porque a eternidade pertence à
esfera do divino, do abstrato e, mais precisamente, tem a ver com fé. Salomão abandonou o caminho de
Deus. Não renegou a fé que um dia experimentara. Não se tornou um apóstata. Fez, porém, o que tem se
tornado especialmente comum nos nossos dias – deixou Deus em um plano secundário e inferior da sua
vida. Manteve-se religioso, por assim dizer. Possivelmente, ia ao templo, oferecia alguns sacrifícios e fazia
algumas orações. Talvez até entregasse dízimos e ofertas aos sacerdotes. Tudo isso, porém, não passava de
uma encenação religiosa que tinha muito pouco a ver com seu coração. Sua busca não era mais por Deus
e Sua vontade, mas pelo que trazia prazer ao seu coração, agora insensato. Salomão se tornou muito sábio
por provisão de Deus, mas perdeu sua sabedoria quando enveredou por caminhos que nada tinham a ver
com a vontade de Deus para sua vida. De sábio, transformou-se em um insensato, e a insensatez cobra um
preço de suas vítimas - fracasso e frustração.

A busca pela verdadeira sabedoria começa quando a pessoa se aproxima de Deus. Em última
análise, a sabedoria é sempre superior à insensatez, ainda que esta aparente oferecer algum resultado
melhor em curto prazo. Manter Deus fora da equação da vida é insensatez. Assim, a pessoa
verdadeiramente sábia volta sua atenção para o criador e sustentador da vida e do Universo.

Eclesiastes serve como alerta para que não fracassemos, tornando-nos insensatos a ponto de
deixar Deus em outra posição que não no centro da nossa vida. Como Salomão, somos capazes de
aparentar uma fachada de espiritualidade, cumprindo todos os nossos deveres religiosos, sem, todavia,
deixar que o Senhor comande todas as áreas da nossa vida. Faça da busca pela sabedoria o seu esforço
permanente. Não se descuide. Afinal, o que garante que você está ficando mais sábio a cada dia?


Pr. Victor Michel

DEVOCIONAIS PARA A SUA SEMANA - Conhecendo Eclesiastes

SEGUNDA – Ec 9.1-3: Como você responde (com a Bíblia) às afirmações do v. 2?

TERÇA – Ec 9.3b-6: Compare essa passagem com Ec 4.2-3. O que você conclui? Há alguma mudança de
opinião? Qual? Como a presença de Deus na vida resolve esse enigma?

QUARTA – Ec 9.7-10: O que há de errado com a proposta de Salomão? Quais são os perigos de se abraçar
uma filosofia de vida desse tipo?

QUINTA – Ec 9.11-12: Você concorda que a vida é uma questão de sorte? Como você defende a soberania
de Deus diante de alguém que abraça uma posição semelhante a de Salomão?

SEXTA – Rm 11.36: Como esse texto contribui para formar uma filosofia de vida? Que aplicações práticas
desse versículo você pode usar na sua vida?

SÁBADO – Ec 9.13-20: Quais são as principais atitudes que mostram que uma pessoa é sábia? Quais são as
principais demonstrações de tolice ou insensatez?


9 de novembro de 2011

A insuficiência da sabedoria sem Deus

Salomão é geralmente considerado o homem mais sábio que já existiu. Sua sabedoria tem uma origem divina (1 Reis 3.7-14). Sendo assim dotado por Deus com uma sabedoria sobrenatural, Salomão reinou em Israel por 40 anos e, ao longo da sua vida, escreveu alguns salmos e dois livros bíblicos: Provérbios (é de sua autoria a maior parte do livro) e Eclesiastes.

Em Provérbios, ele expôs uma sabedoria prática inigualável, fruto da sua observação criteriosa e inspirada da realidade. É uma sabedoria centrada em Deus e em Sua revelação. Ela é construtiva, orientadora e sobrenatural.

Já Eclesiastes tem outro tom. Possivelmente, foi produzido no final da sua vida, depois que ele se afastou de Deus e se dedicou a “curtir a vida” com suas riquezas e suas muitas mulheres. Assim, longe de Deus, mas sem perder sua sabedoria, Salomão descobriu o lado vazio e amargo da vida sem Deus.

Salomão descreve como a vida do homem debaixo do sol, quando considerada por si mesma ou quando vivida como um fim em si, não passa de vaidade. Ele resume tudo em uma expressão melancólica, que abre e fecha seu livro: “Vaidade de vaidades, tudo é vaidade” (Ec 1.2 12.8, na Edição Revista e Atualizada).

Temos que entender que Eclesiastes está incluído na Bíblia para nos ensinar que, à parte de Deus, tudo é vaidade. Essa palavra, repetida exaustivamente ao longo do livro, não significa somente orgulho tolo, mas o vazio final de uma vida experimentada apenas em função do que existe abaixo do sol. Em Eclesiastes, encontramos a antissabedoria, aquela que deixa Deus de fora. É uma sabedoria especulativa, humana, limitada e natural. Com ela, o homem não vai a lugar nenhum e acaba concluindo que há vantagem da morte sobre a vida, tal é o desprazer que encontra na vida. A conclusão a que se chega é que a sabedoria sem Deus é insuficiente.

Na Bíblia – que inclui o livro de Eclesiastes –, temos a nosso dispor a sabedoria divina. Esta é sobrenatural, inspirada, revelada e transformadora. É a sabedoria que se encontra acima do sol e que deve nortear nossa vida. É ela que faz com que nossa vida tenha significado, esperança e proveito. Trata-se da sabedoria com Deus. Essa sabedoria de Deus está em Cristo (1Co 1.24; Cl 2.3). É nEle que nossa vida faz sentido e em quEm encontramos as respostas e a esperança de que carecemos.

Pr. Victor Michel

DEVOCIONAL PARA A SEMANA

Segunda – Ec 7.1-4: Essa passagem trata de morte e luto com um tom realista, todavia, mesmo assim, o cristão tem esperança. Ofereça alternativas bíblicas que completem essa passagem com esperança e alegria. Que comparação você faz do v. 3 com Jo 15.11; 17.13?

Terça – Ec 7.5-10: Com base nessa passagem, qual é a vantagem do sábio sobre o tolo? Você concorda?

Quarta – Ec 7.11-19: Você concorda com o que está posto nos vs. 15 e 16? Qual é a alternativa que você encontra na Bíblia?

Quinta – Ec 7.20-29: Compare o v. 20 com Rm 3.10-12. O que você encontra? Qual é o conselho nos vs. 21 e 22?

Essa roupa de novo?

“Quanto a sua antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade” (Efésios 4:20-24).

Alguém já o abordou com essa pergunta? No meu caso, a minha esposa já fez essa pergunta para mim várias vezes.

No texto, notamos que o apóstolo Paulo faz uma analogia sobre como devemos proceder, agora, em Cristo Jesus – devemos deixar de usar o que tínhamos costume de usar, devemos deixar de pensar em coisas que costumávamos pensar. Ele menciona o velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, e o novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade.

Que roupa você tem usado? Qual desses dois homens você é? As informações que ocupam a sua mente são espirituais ou carnais?

Em Colossenses, Paulo reforça a ideia de uma nova vida em Cristo Jesus: “Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento as coisas do alto, e não nas coisas terrenas. Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus” (Colossenses 3:1-3). O homem espiritual é o que luta contra pensamentos impuros e práticas incoerentes com a vontade de Deus. A santidade é um norte a ser seguido, até que Cristo volte, quando esse processo será consumado por completo.

O homem espiritual não é conformista. Antigamente, usava-se a expressão protestante, ou seja, que protestava em relação ao que não estava nas Escrituras. Atualmente, porém, o sistema mundano se evidencia no seio da igreja e, em alguns casos, não é mais evidente a diferença entre o cristão e o incrédulo.

O que podemos fazer para reverter isso? A começar em mim, preciso olhar honestamente para os meus pensamentos, objetivos, motivações e ações dos últimos dias e analisar se pareço mais um homem espiritual ou carnal. O meu comportamento lembra o de Cristo ou já não consigo ser sal e luz neste mundo de trevas?

A graça é maravilhosa, no entanto somos alertados a não usar a graça para uma vida infrutífera, espiritualmente falando: “Ora, se morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos. Pois sabemos que, tendo sido ressuscitado dos mortos, Cristo não pode morrer outra vez, a morte não tem mais domínio sobre ele. Porque morrendo, ele morreu para o pecado uma vez por todas, mas, vivendo, vive para Deus. Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. Portanto, não permitam que o pecado continue dominando os seus corpos mortais, fazendo que vocês obedeçam aos seus desejos. Não ofereçam os membros do corpo de vocês ao pecado, como instrumento de injustiça, antes se ofereçam a Deus como quem voltou da morte para a vida e ofereçam os membros do corpo de vocês a ele, como instrumentos de justiça” (Romanos 6:8-14).

Pr. João Gilmar

DEVOCIONAL DA SEMANA:

Segunda: Romanos 7:4-5

Terça: Romanos 8:5-8

Quarta: Romanos 8:12-14

Quinta: Romanos 12:1-2

Sexta: Romanos 14:12

Sábado: 1 Coríntios 6:12