26 de dezembro de 2011

UMA PALAVRA AOS HOMENS


“Maridos, ame cada um sua mulher, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se por ela para santificá-la, tendo purificado pelo lavar da água mediante a palavra, e para apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, santa e inculpável”. Efésios 5:25-27.
Crisóstomo disse: “Já viste a medida da obediência? Pois ouve também a medida do amor. Desejas que tua esposa te obedeça como a Igreja Cristo? Então cuida bem dela, como Cristo o faz com a Igreja”. Sabe que medida é essa citada no versículo acima? No texto original a palavra grega para “amar”, não é “Eros”, (profunda paixão sexual), não é “phileo” (afeição existente no seio da família), a palavra é “ágape” ou “agapao”, (amor que não guarda qualquer resquício de egoísmo, que não procura a satisfação própria, nem mesmo afeição como resposta a afeição, mas que luta pelo mais alto bem da pessoa amada). É com essa qualidade de amor que devemos amar nossas esposas, se isso fosse algo vivo em nossas mentes, primeiro pensaríamos muito antes de dizer sim no altar, segundo nosso casamento sofreria bem menos desgaste. Pois, com um amor assim, muita coisa seria suportada, corrigida e aprimorada em nossos relacionamentos.
Imaginem o beneficio que podemos proporcionar para nossa casa, igreja, sociedade, vivendo essa palavra. Uma vez um amigo me disse: “Quer ver o amor do marido pela sua esposa? Olhe o rosto de sua esposa, e verás como ela é amada”. Você que é casado, o rosto de sua esposa reflete o seu amor por ela? Qualquer argumento que usarmos não servirá de desculpas, pois o texto diz que temos que amá-la, cuidar, santificá-la e apresentá-la como a igreja santa e inculpável.
Certa vez um presbítero em nosso meio ouvindo isso fez a seguinte pergunta: “Mas é só isso? Devo amar minha esposa como Cristo me amou? Com um sorriso irônico ele completou: Isso é impossível!” De fato se não olharmos o contexto é impossível, mas os versículos dezoito ao vinte e um nos dão a receita: “Não se embriaguem com vinho, que leva á libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito, falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor, dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome do nosso Senhor Jesus Cristo. Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo”. Efésios 5:18-21. É neste contexto que vamos conseguir realizar essas orientações, vivendo no Espírito, e isso começa pela prática pessoal. Como estamos em nossas orações, leituras bíblicas, cânticos, e outras atividades espirituais? Se nossas vidas vão mal obviamente nosso cuidado pelas esposas será desastroso também.
Portanto, como filhos de Deus devemos seguir o que os primeiros versículos do capítulo cinco diz: “Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados, e vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus”. Efésios 5:1-2. CRISTO É NOSSO EXEMPLO!


DEVOCIONAL DA SEMANA:
Segunda: Efésios 5:1-2 – Terça: Efésios 5:8-9 – Quarta: Efésios 5:15-16 – Quinta: Efésios 5:28-29 – Sexta: Filipenses 2:1-3 – Sábado: Filipenses 2:4-5 – Domingo: Filipenses 2:12-13.

20 de dezembro de 2011

Carta à família Almeida Teles


Queridos Filipe, Márcia e Micael.

Por dez anos vocês estiveram entre nós. Por dez anos nos beneficiaram e abençoaram com seu ensino, exemplo, dedicação e conselhos. Acima de tudo nos abençoaram simplesmente por estar entre nós. Sentiremos sua falta!
Muitos testemunhos têm sido levantados a seu respeito nestas últimas semanas, desde que decidiram mudar de Atibaia. E todos eles são testemunhos positivos, demonstrando a influência que vocês têm tido aqui na IECA. Desde o primeiro dia em que pisaram aqui, primeiro o Filipe como seminarista de final de semana, depois ambos como um casal que gradativamente passou a fazer parte da equipe pastoral da igreja, vocês sempre mantiveram a integridade de verdadeiros servos de Deus. Não foram perfeitos, mas certamente foram íntegros. Talvez não tenham feito tudo o que podiam, mas o que fizeram carregou sua marca de dedicação, zelo, iniciativa e, acima de tudo, de amor pelo Senhor e por Sua igreja.
Apesar de entristecidos por sua partida, sentimo-nos alegres por saber que o Reino de Deus está sendo beneficiado. Nossos irmãos em Cachoeira Paulista serão igualmente beneficiados por sua presença ali. E daqui a alguns anos seu testemunho naquela cidade certamente será igual ou maior do que aquele que construíram entre nós. Esse é o nosso desejo e nossa certeza.
Saibam que sua marca permanecerá. No ministério infantil, tão carinhosamente liderado pela Márcia por alguns anos. No Conselho de Missões – e por extensão, na visão missionária da igreja. Nas aulas do IBD e nas pregações. Entre os jovens e adolescentes. Nos estímulos ao evangelismo. Em Terra Preta. Nas viagens missionárias pelo Brasil. Nos lares e famílias que vocês visitaram. Nas vidas daqueles que discipularam e aos quais incitaram a uma vida de comprometimento com o Senhor Jesus. Todos nós sentiremos sua falta!
Sua influência não se apagará nos corações desta geração IECA que aprendeu a amá-los e admirá-los. Este é, de certa forma, seu legado e sua recompensa. Nós não poderemos jamais lhes retribuir todo o bem  que nos fizeram. Mas sabemos que o nosso Senhor não deixará de recompensá-los abundantemente. Essa é nossa oração.
Aceitem nossa gratidão, expressa através de um singelo, porém sincero, MUITO OBRIGADO!
“Portanto, Filipe, Márcia e Micael, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Continuem sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil, nem em Atibaia, nem em Cacheira Paulista ou por onde o Senhor os enviar” (1 Co 15.58, parafraseado)

Carinhosamente,

IECA

Vida que trouxe vida!


“Mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens” (Filipenses 2:7).
Quando se trata de cristianismo, sabemos que a palavra vida tem um sentido muito maior do que simplesmente vida terrena. Para o cristão, vida sempre está relacionada à eternidade, pois nos foi garantida vida eterna em Cristo Jesus. Sem dúvida, essa é a esperança que nos impulsiona para um viver saudável e objetivo.
No final do ano, comemoramos o nascimento de quem nos deu vida – o Senhor Jesus Cristo. Ele não deixou nenhum momento de ser Deus, mas abriu mão de algumas prerrogativas em função da elevada posição e da glória da divindade. Em função disso, consideremos algumas atitudes importantes.
A primeira delas é que, como discípulos de Cristo, sempre devemos buscar viver um amor altruísta, pois Cristo se esvaziou por nós, ou seja, Ele abriu mão dos Seus direitos para que vivêssemos a verdadeira vida. Como alguém pode dizer que é discípulo de Cristo se não pensa no bem-estar do próximo? O contrário de altruísta é egoísta. No v. 3, observamos a seguinte exortação: “Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos”.
A segunda atitude é que Cristo “vindo a ser servo”, não se preocupou com o que os judeus pensariam a Seu respeito, mas resolveu nos servir. Na cabeça de um judeu do primeiro século, o Messias tão aguardado era um messias político, com poderes e função elevada. Ao contrário disso, porém, para nos dar a verdadeira vida, Ele foi contra as expectativas mundanas. Quando Jesus foi questionado sobre posição social, Ele disse: “Não será assim entre vocês, ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo, como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mateus 20:26-28). Qual é a sua avaliação sobre essa função tão importante para proclamação do Evangelho? Se a nossa vida demonstra serviço para o benefício do próximo, certamente teremos oportunidades para falar sobre a Palavra de Deus.
A terceira atitude é que Cristo se tornou semelhante aos homens. Jesus não somente passou a ser semelhante, mas também assumiu as reais características externas de um homem. Por isso, Ele se humilhou, foi obediente e sentiu dores e todas as consequências de possuir um corpo humano. Cristo foi até as últimas circunstâncias para que tivéssemos vida. Por isso, podemos comemorar o Natal com verdadeiro significado e sentido.
Que esse exemplo nos desperte para uma vida digna de ser vivida, pois não vivemos uma vida qualquer e sim a vida gerada pela vida. De acordo com nossas limitações e capacidades, que cada um de nós viva o que Paulo orienta: “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se” (Filipenses 2:5-6).

DEVOCIONAL DA SEMANA:
Segunda: Filipenses 1:21 – Terça: Filipenses 1:27 – Quarta: Filipenses 3:17 – Quinta: Colossenses 1:19-20 – Sexta: Colossenses 3:1 – Sábado: 1 Tessalonicenses 4:1 – Domingo: 1 Tessalonicenses 4;1

12 de dezembro de 2011

Como sair do beco sem saída da vida sem Deus?


Ao chegarmos ao fim de nossas mensagens sobre Eclesiastes, temos de lembrar sua mensagem central: à parte de Deus tudo é vaidade! Não é possível encontrar valor e significado para a vida sem considerar a totalidade da revelação de Deus através da Bíblia. Basear-se apenas na sabedoria humana, proveniente da observação e essencialmente especulativa, é acabar num beco sem saída existencial.
Em Eclesiastes observamos três motivos principais que conduzem a uma vida de vaidade. Primeiro porque a vida é considerada de maneira egoísta. Salomão só queria receber e aproveitar e descobriu o inevitável: quanto mais se vive para o “eu”, menos as coisas terrenas satisfazem. Quem só quer receber, quanto mais recebe menos tem. Por mais paradoxal que pareça, o princípio bíblico nos afirma que quanto mais se dá mais se tem (veja Pv 11.24-25; At 20.35; Lc 6.38). Viver de forma egoísta faz com que nos preocupemos apenas com a auto gratificação, armadilha essa na qual Salomão caiu. Qual o resultado? “Vaidade, tudo é vaidade!”
Em segundo lugar, Salomão viu a vida à parte de Deus, e não como sendo controlada por Ele. Deus é pouco mencionado, quase como um apêndice desnecessário. Ora, quanto mais se empurra Deus para a periferia da vida, mais sem propósito a vida fica. Esta é a razão do pessimismo e da desesperança dos homens hoje em dia; a busca desenfreada do prazer, do sucesso e da riqueza nada mais é que uma corrida alucinada dentro do beco sem saída existencial no qual a maioria se encontra. A filosofia evolucionista e humanista que predomina em nossos dias é o pavimento dessa estrada de destruição e amargura. O resultado? “Tudo é vaidade!”
Finalmente, Salomão vê a vida limitada pela sepultura, e não como tendo um destino eterno. Diz ele que o homem morre como morre um a animal, e isso é o fim. Uma implicação evidente dessa perspectiva é que o que realmente vale é aproveitar a vida e gozá-la ao máximo. Para quê? Para chegar ao fim e concluir: “Tudo é vaidade!”
Existe alguma alternativa? Sim, e ela está em Ec 12.13, onde encontramos a síntese daquilo que Eclesiastes/Salomão realmente quer ensinar: “Agora que já se ouviu tudo, aqui está a conclusão: Teme a Deus e obedeça aos seus mandamentos, porque isso é o essencial para o homem”. A única coisa que realmente importa em termos da vida presente e da vida eterna é isso: temer a Deus e seguir Sua Palavra. Mesmo quando não se tem todas as respostas. Ou quando as circunstâncias não fazem sentido. Ou ainda quando parecer que Deus está ausente ou em silêncio. Até mesmo quando a injustiça estiver triunfando. Ou quando a volta do Senhor Jesus Cristo parecer demorada demais.
Todavia, devemos considerar que “temer a Deus” e “obedecer os Seus mandamentos” estão intimamente relacionados. Não existe um sem o outro.
O único modo de não entrar (ou de pular fora) do beco sem saída da vida sem Deus é esse: Temer a Deus e obedecer aos seus mandamentos.
Que a sua vida seja cheia de significado e plena de realizações. Mais que votos de ano novo, este é o desejo sincero do seu companheiro de jornada,
                                                                                                                                           Pr. Victor

DEVOCIONAL PARA A SEMANA:
SEG – Ec 12.9-13: Como você relaciona essa passagem com o restante do livro de Eclesiastes? Qual o valor do vers. 12?
TER – Ec 12.14: Você se considera preparado para se encontrar com Deus? Por quê?
QUA – 1 Co 3.10-15: O que você está construindo em sua vida?
QUI – Pv 2.1-11: Qual o valor da sabedoria? Quanto você tem buscado se tornar sábio?
SEX – Pv 2.12-22: É possível ser “sábio” e “mundano” ao mesmo tempo? Qual a relação que você vê entre a sabedoria bíblica e a cultura na qual vive?
SÁB – Ec 3.1-10: Essa passagem é uma aplicação prática de Ec 12.13. Quais foram suas vitórias ao longo deste ano de 2011?

Uma palavra às mulheres



“Mulheres” (Efésios 5.22).

Olá, irmãs em Cristo. Neste domingo, coube a mim a responsabilidade de ministrar uma mensagem bíblica para a congregação. O texto fala diretamente à mulher cristã. Penso que tratar desse assunto não é fácil... Só de pensar no texto e no contexto, nota-se que o assunto vem sendo combatido na nossa sociedade e que está cercado por muito preconceito contra a Palavra de Deus.
O v. 21 fala sobre sujeição. O v. 22 fala sobre submissão. O primeiro aborda a sujeição de uns para com os outros no “temor de Cristo”. O segundo aborda diretamente a sujeição da mulher ao “seu marido”.
Na atualidade, esse assunto se arrasta em uma séria de maus exemplos. Logo se pensa em marido carrasco, marido banana ou marido que humilha. Também se pensa que a mulher tem potencial e valor, pois já conquistou liberdade de voto, de trabalhar fora e de mandar dentro de casa. Enfim, falar sobre esse assunto não é fácil... Devo dizer, porém, que, ao estudar e preparar essa pregação, alguns pontos chamaram muito a minha atenção.
A questão quanto ao papel da mulher já era um problema sério nos dias em que a igreja iniciou. Era tão sério que, por diversas vezes, mereceu atenção especial (note os textos devocionais).
A questão quanto ao papel da mulher está ligada à criação (1 Coríntios 11.7-9) e também é comparada com a submissão que a Igreja deve a Cristo (Efésios 5.22-24). A submissão da esposa é algo sério e está respaldada em alicerces muito antigos.
A submissão da mulher afeta diretamente o seu testemunho cristão e a honra da Palavra de Deus (Tito 2.4,5). Quando não há a submissão, Deus e a Sua Palavra estão sendo desobedecidos.
Por último, nota-se que a mulher tenta não se submeter ao castigo que Deus determinou por ocasião do pecado de Eva (Gênesis 3.16). Logo, a insubmissão é um esforço das “filhas de Eva” de não se colocarem sob o juízo de Deus. É como um filho que foge da varinha.
É, mulher. Como eu disse, tratar desse assunto não é fácil... Aliás, nunca foi! Se, porém, você deseja agradar a Deus e fazer a Sua vontade, você tem que ter prontidão para ouvir e obedecer a lei de Deus. Diante disso, “mulheres, sujeitem-se cada uma a seu marido”.
Pr. Filipe Teles
Gênesis 2.18-25
Gênesis 3.1-7,16
1 Coríntios 11.3-16
Efésios 4.21-24,33
Tito 2.4,5
1 Pedro 3.1-6

28 de novembro de 2011

Tal pai, tal filho!

“Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados” (Efésios 5:1).

Ser imitador de Deus é ter um estilo de vida no qual Deus é refletido. Assim, a maneira
como vivemos e falamos deve levar as pessoas a querer conhecer o Senhor da nossa vida. Imitar
a Deus é gostar das coisas que Deus gosta, é lutar pelas causas que Deus luta, é amar com a
mesma intensidade que Deus ama, é perdoar com a mesma disposição que Deus perdoa. Como
já ouvimos diversas vezes, o filho lembra o pai. O fato de ser tão íntimo e de estar tão próximo
do pai permite que o filho imite o pai, a ponto de todos comentarem: Você lembra muito o seu
pai.

Sua consciência está tranquila com respeito a esse assunto? Você é mais parecido com
Deus hoje do que há um ano ou do que o dia em que entregou a sua vida a Jesus? Na Bíblia, há
diversas advertências para não imitarmos o diabo, ou seja, sermos diabólicos ou diabólicas.
“Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois
todos somos membros de um mesmo corpo” (Efésios 4:25). Quem é o pai da mentira?
Certamente não é Deus! Quando você mente, imita a quem? “Livrem-se de toda amargura,
indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como toda maldade” (Efésios 4:31). O termo calúnia está
relacionado ao termo acusador. Quem a Bíblia apresenta como acusador? Certamente não é Deus!

Se entre nós há pessoas que vivem mentindo e/ou caluniando, devemos pedir para que
parem essa prática, pois, talvez não tenham percebido, mas estão sendo diabólicas, fazendo
aquilo que o diabo mais sabe fazer. Você ficou chocado com o termo diabólicas? O que mais
deveria chocá-lo, no entanto, é a atitude que faz lembrar o termo!

Como filhos de Deus, devemos lutar para sermos cada vez mais parecidos com Ele.
Como filhos de Deus, quando encontramos pessoas que têm atitudes que lembram o nosso
adversário, é nosso dever exortá-las com temor e cuidar para que a nossa igreja viva a palavra do
apóstolo Paulo: “Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho
homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a
revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade
provenientes da verdade” (Efésios 4:22-24).



1-) Tenha um momento de oração com o seu grupo sobre esse assunto.

2-) Olhe para sua vida e avalie as perguntas do estudo.

Pr. João Gilmar


DEVOCIONAIS PARA A SUA SEMANA
Segunda: Efésios 5.15-16 | Terça: Efésios 6.10-11 | Quarta: Romanos 12.1-2

Quinta: Filipenses 3.12 | Sexta: Tito 2.12 | Sábado: Tiago 3.13-16

Alerta - mocidade em perigo!

“Jovens, eu lhes escrevi porque vocês são fortes, e em vocês a Palavra de Deus permanece e vocês
venceram o Maligno” (1 João 2.14b)

Na nossa sociedade, é perceptível a relevância da juventude. A cada dia, a moçada assume
responsabilidades de gente grande - gerência, coordenação e liderança. Vivemos em uma sociedade muito
voltada para a galera. Na prática, acredita-se que a juventude é a mão de obra mais produtiva, barata e cada
vez mais especializada, galgando, assim, patamares mais elevados que os dos idosos ou dos com mais
tempo de mercado. Pouco a pouco, o Governo tem oferecido mais oportunidades de formação por meio
de programas, como: ENEM, cotas em faculdades e PROUNI, com concessão de bolsas e financiamento. O
mesmo pode ser observado em: moda, comerciais e novelas. Enfim, a mídia mira adolescentes e jovens. A
tecnologia tem sido acolhida por essa moçada de uma forma admirável. Arrisco dizer que 100% da turma
tem a tecnologia na veia - celular, computador, Internet, games e todas as parafernálias digitais.

Por outro lado, alerta - mocidade em perigo! Nota-se grande perda de valores entre os jovens. Os
padrões, a ética, a moral, a pureza, a espiritualidade, o respeito e amor pela família regridem em uma escala
assustadora. Há sinais que evidenciam corações sem maturidade e sem convicções, ideais impuros e
atitudes e conceitos frouxos e altamente influenciáveis pela cultura.

O resultado dessa perda de valores é visível na nossa sociedade e é catastrófico. A imoralidade
tem imperado, e a sensualidade orienta a forma de vestir, andar e falar. Vícios, como bebida, cigarro, drogas
e sexo, têm escravizado uma fatia assustadora de jovens, independentemente de classe social ou grau de
escolaridade. Os jovens também são atingidos severamente na família. Lares quebrados, divórcios, abusos,
falta de orientação e falta da presença dos pais são fatores que destroem o amor do jovem pela sua família,
bem como o seu sonho de ter e de pertencer a uma família.

Pense um pouco. Toda essa realidade cerca a igreja. A moçada cristã desfruta os benefícios da
igreja, mas também está na mira desse contexto destruidor. Diante disso, observo duas preciosas lições no
versículo citado:

Jovem, atente para o seu valor (“vocês são fortes”) e para a sua responsabilidade (“venceram o
Maligno”). Se liga! A sua juventude é preciosa demais para ser perdida. Lute! Vença! Não se entregue! Não
desista da jornada cristã!

Jovem, firme os seus valores na Palavra de Deus. De todas as formas, o mundo vai tentar arrastá-lo.
Leia os seguintes versos: “Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai
não está nele. Pois tudo o que há no mundo - a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens
- não provém do Pai, mas do mundo. O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de
Deus permanece para sempre” (1 João 2.15-17).

Paulo desafiou o jovem Timóteo a assumir uma posição e uma atitude surpreendente para
aqueles dias. Repito o desafio do apóstolo para você, jovem: “Ninguém o despreze pelo fato de você ser
jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza” (1
Timóteo 4.12).

Pr. Filipe Teles


DEVOCIONAIS PARA A SUA SEMANA

Segunda: 1 João 2.12-17 | Terça: 2 João 1.1-4 | Quarta: 3 João 1.1-4

Quinta: 1 Pedro 5.5-11 | Sexta: Hebreus 12.14-17 | Sábado: Tito 2.11-14

23 de novembro de 2011

2011 - um ano de paz! Como será 2012?

Em minha opinião, porém, o fator mais significativo deste ano foi termos mantido um ambiente pacífico, de concórdia e cooperação entre nós. Isso ficou muito visível no Retiro IECA 2011, em agosto. A fraternidade e a comunhão imperaram naqueles dois dias em Nazaré Paulista. O retiro foi o resumo do que experimentamos ao longo de 2011. Creio que não estou longe da verdade ao creditar esse ambiente à maturidade espiritual que temos alcançado como igreja.

A vida continua! Um novo ano se aproxima e, com ele, novos desafios e obstáculos a serem encarados. O nosso esforço deve ser no sentido de preservarmos a unidade espiritual que demonstramos neste ano que se finda. Para isso, como seu pastor, convoco você para dois momentos extremamente significativos para o nosso crescimento.

Em primeiro lugar – por ser o mais importante –, integre o nosso dia de jejum e oração, na próxima quinta-feira (24/11). Em fevereiro, separamos três dias para nos reunirmos para “confissão de pecados”, “consagração” e “dedicação”, baseados em Esdras 8.21: “Ali, junto ao canal de Aava, proclamei jejum para  que nos humilhássemos diante do nosso Deus e lhe pedíssemos uma viagem segura para nós e nossos filhos, com todos os nossos bens”. Esdras e seus companheiros de viagem estavam retornando a Jerusalém depois de 70 anos de cativeiro na Babilônia. Em Esdras 8.23, lemos: “Por isso jejuamos e suplicamos essa bênção ao nosso Deus, e ele nos atendeu”.

Considero que seremos muito ingratos se deixarmos de reconhecer que Deus nos tem dado uma jornada abençoada neste ano. É isto que queremos fazer em 24/11: reconhecer a mão de Deus sobre nós e agradecer a Ele por tudo.

A minha segunda convocação é para sua participação ativa nas assembleias do próximo domingo (27/11). Os assuntos são relevantes, e o seu voto, em cada um desses assuntos, será decisivo. Como seu pastor, porém, o que mais desejo é que a nossa participação na assembleia ocorra de forma madura e sábia, com decência e ordem, de forma que preservemos a nossa unidade espiritual. Devemos contemplar a presença e a liderança do Espírito Santo em todo o processo, que vai culminar com os votos, no domingo.

Vamos fazer a nossa parte para que 2012 seja igualmente pacífico e tranquilo como tem sido 2011. Isso vai redundar em um amadurecimento espiritual ainda mais significativo. E isso fará com que o Senhor nos use mais e mais para promover o Seu Reino eterno. Afinal, esse é o nosso propósito como igreja! Receba meu agradecimento por sua parceria nesse ministério precioso que se chama IECA.

Seu pastor, no amor e na graça do Senhor,

Pr. Victor Hugo Michel

10 de novembro de 2011

A base da vida cristã é transformação, não preceitos!

“Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo” (Efésios 4:25).

No capítulo quatro de Efésios, encontramos vários assuntos sobre vida cristã. O apóstolo relaciona o que devemos deixar de fazer e o que devemos fazer. Do versículo 20 ao 24, ele menciona que devemos nos despir do velho homem e nos revestir do novo homem. Temos que nos revestir do novo homem, pois fomos criados para sermos semelhantes a Deus, em justiça e em santidade provenientes da verdade, que é Jesus Cristo. Nós, que sepultamos o velho homem, cuja cabeça é Adão, e que agora somos um novo homem, cuja cabeça é Jesus Cristo, temos totais condições para viver de modo saudável, ético e produtivo para a glória do nosso Deus e Pai.

Você, que já tem uma nova vida, avalie se as seguintes áreas fazem sentido para o seu modo de viver.

Além de deixar de mentir e de sempre dizer a verdade, não devemos ficar irados. Quando isso acontece, devemos apaziguar a nossa ira antes que o sol se ponha, ou seja, antes que o dia amanheça. Não devemos dar lugar ao diabo e não devemos furtar, mas devemos fazer algo útil com as nossas mãos para repartirmos com os necessitados. Você lembra qual foi a última vez em que você fez isso? Não devemos deixar sair da nossa boca nenhuma palavra torpe, mas apenas a que é útil para edificar e conceder graça aos que nos ouvem. Não devemos entristecer o Espírito Santo e devemos nos livrar de toda amargura, indignação, ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Devemos ser bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-nos mutuamente, assim como Deus nos perdoou.

Esses princípios são os objetivos pelos quais devemos lutar para que a cada dia sejam realidade no nosso meio. Estamos preocupados com estatutos, regras, filosofias e sistemas de ensino, mas deixamos de lado o que é crucial para o bom andamento da Igreja de Deus. Devemos edificá-la por meio da nossa vida. Para isso, temos que ser constantemente renovados e transformados pelo Espírito Santo, pois, como mencionado, fomos chamados para ser semelhante a Deus em justiça, que se refere ao desempenho do homem em relação aos seus deveres para com os seus semelhantes, e em santidade ou retidão, que se refere à observação do homem em relação ao seu dever para com Deus.

Afinal de contas, falamos muito, mas as pessoas querem ver se praticamos o que falamos: “Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos. Aquele que ouve a palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a um homem que olha a sua face num espelho e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo esquece a sua aparência” (Tiago 1:22-24).

Pr. João Gilmar


1. Dedique alguns minutos de oração pelo seu processo de santificação.

2. Ore pela nossa igreja.

DEVOCIONAL DA SEMANA:

Segunda: Romanos 14:12

Terça: Efésios 5:1-2

Quarta: Mateus 7:15-16

Quinta: Marcos 4:21-25

Sexta: Romanos 12:1-2

Sábado: Atos 4:32

O devaneio insensato da vida sem Deus


Os homens insistem que é possível viver de forma significativa, porém sem Deus. Procuram e
afirmam encontrar soluções para os dramas íntimos que afligem a alma humana. O secularismo,
característica da era pós-moderna em que vivemos, acaba sendo a conclusão a que chegam os que tentam
viver sem Deus.

Foi a essa conclusão que Salomão chegou: “Vá, coma com prazer a sua comida e beba o seu vinho
de coração alegre (...) todos os seus dias [são] sem sentido”. A principal característica do secularismo é a
valorização do aqui e agora, sem levar a eternidade em consideração, até porque a eternidade pertence à
esfera do divino, do abstrato e, mais precisamente, tem a ver com fé. Salomão abandonou o caminho de
Deus. Não renegou a fé que um dia experimentara. Não se tornou um apóstata. Fez, porém, o que tem se
tornado especialmente comum nos nossos dias – deixou Deus em um plano secundário e inferior da sua
vida. Manteve-se religioso, por assim dizer. Possivelmente, ia ao templo, oferecia alguns sacrifícios e fazia
algumas orações. Talvez até entregasse dízimos e ofertas aos sacerdotes. Tudo isso, porém, não passava de
uma encenação religiosa que tinha muito pouco a ver com seu coração. Sua busca não era mais por Deus
e Sua vontade, mas pelo que trazia prazer ao seu coração, agora insensato. Salomão se tornou muito sábio
por provisão de Deus, mas perdeu sua sabedoria quando enveredou por caminhos que nada tinham a ver
com a vontade de Deus para sua vida. De sábio, transformou-se em um insensato, e a insensatez cobra um
preço de suas vítimas - fracasso e frustração.

A busca pela verdadeira sabedoria começa quando a pessoa se aproxima de Deus. Em última
análise, a sabedoria é sempre superior à insensatez, ainda que esta aparente oferecer algum resultado
melhor em curto prazo. Manter Deus fora da equação da vida é insensatez. Assim, a pessoa
verdadeiramente sábia volta sua atenção para o criador e sustentador da vida e do Universo.

Eclesiastes serve como alerta para que não fracassemos, tornando-nos insensatos a ponto de
deixar Deus em outra posição que não no centro da nossa vida. Como Salomão, somos capazes de
aparentar uma fachada de espiritualidade, cumprindo todos os nossos deveres religiosos, sem, todavia,
deixar que o Senhor comande todas as áreas da nossa vida. Faça da busca pela sabedoria o seu esforço
permanente. Não se descuide. Afinal, o que garante que você está ficando mais sábio a cada dia?


Pr. Victor Michel

DEVOCIONAIS PARA A SUA SEMANA - Conhecendo Eclesiastes

SEGUNDA – Ec 9.1-3: Como você responde (com a Bíblia) às afirmações do v. 2?

TERÇA – Ec 9.3b-6: Compare essa passagem com Ec 4.2-3. O que você conclui? Há alguma mudança de
opinião? Qual? Como a presença de Deus na vida resolve esse enigma?

QUARTA – Ec 9.7-10: O que há de errado com a proposta de Salomão? Quais são os perigos de se abraçar
uma filosofia de vida desse tipo?

QUINTA – Ec 9.11-12: Você concorda que a vida é uma questão de sorte? Como você defende a soberania
de Deus diante de alguém que abraça uma posição semelhante a de Salomão?

SEXTA – Rm 11.36: Como esse texto contribui para formar uma filosofia de vida? Que aplicações práticas
desse versículo você pode usar na sua vida?

SÁBADO – Ec 9.13-20: Quais são as principais atitudes que mostram que uma pessoa é sábia? Quais são as
principais demonstrações de tolice ou insensatez?


9 de novembro de 2011

A insuficiência da sabedoria sem Deus

Salomão é geralmente considerado o homem mais sábio que já existiu. Sua sabedoria tem uma origem divina (1 Reis 3.7-14). Sendo assim dotado por Deus com uma sabedoria sobrenatural, Salomão reinou em Israel por 40 anos e, ao longo da sua vida, escreveu alguns salmos e dois livros bíblicos: Provérbios (é de sua autoria a maior parte do livro) e Eclesiastes.

Em Provérbios, ele expôs uma sabedoria prática inigualável, fruto da sua observação criteriosa e inspirada da realidade. É uma sabedoria centrada em Deus e em Sua revelação. Ela é construtiva, orientadora e sobrenatural.

Já Eclesiastes tem outro tom. Possivelmente, foi produzido no final da sua vida, depois que ele se afastou de Deus e se dedicou a “curtir a vida” com suas riquezas e suas muitas mulheres. Assim, longe de Deus, mas sem perder sua sabedoria, Salomão descobriu o lado vazio e amargo da vida sem Deus.

Salomão descreve como a vida do homem debaixo do sol, quando considerada por si mesma ou quando vivida como um fim em si, não passa de vaidade. Ele resume tudo em uma expressão melancólica, que abre e fecha seu livro: “Vaidade de vaidades, tudo é vaidade” (Ec 1.2 12.8, na Edição Revista e Atualizada).

Temos que entender que Eclesiastes está incluído na Bíblia para nos ensinar que, à parte de Deus, tudo é vaidade. Essa palavra, repetida exaustivamente ao longo do livro, não significa somente orgulho tolo, mas o vazio final de uma vida experimentada apenas em função do que existe abaixo do sol. Em Eclesiastes, encontramos a antissabedoria, aquela que deixa Deus de fora. É uma sabedoria especulativa, humana, limitada e natural. Com ela, o homem não vai a lugar nenhum e acaba concluindo que há vantagem da morte sobre a vida, tal é o desprazer que encontra na vida. A conclusão a que se chega é que a sabedoria sem Deus é insuficiente.

Na Bíblia – que inclui o livro de Eclesiastes –, temos a nosso dispor a sabedoria divina. Esta é sobrenatural, inspirada, revelada e transformadora. É a sabedoria que se encontra acima do sol e que deve nortear nossa vida. É ela que faz com que nossa vida tenha significado, esperança e proveito. Trata-se da sabedoria com Deus. Essa sabedoria de Deus está em Cristo (1Co 1.24; Cl 2.3). É nEle que nossa vida faz sentido e em quEm encontramos as respostas e a esperança de que carecemos.

Pr. Victor Michel

DEVOCIONAL PARA A SEMANA

Segunda – Ec 7.1-4: Essa passagem trata de morte e luto com um tom realista, todavia, mesmo assim, o cristão tem esperança. Ofereça alternativas bíblicas que completem essa passagem com esperança e alegria. Que comparação você faz do v. 3 com Jo 15.11; 17.13?

Terça – Ec 7.5-10: Com base nessa passagem, qual é a vantagem do sábio sobre o tolo? Você concorda?

Quarta – Ec 7.11-19: Você concorda com o que está posto nos vs. 15 e 16? Qual é a alternativa que você encontra na Bíblia?

Quinta – Ec 7.20-29: Compare o v. 20 com Rm 3.10-12. O que você encontra? Qual é o conselho nos vs. 21 e 22?

Essa roupa de novo?

“Quanto a sua antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade” (Efésios 4:20-24).

Alguém já o abordou com essa pergunta? No meu caso, a minha esposa já fez essa pergunta para mim várias vezes.

No texto, notamos que o apóstolo Paulo faz uma analogia sobre como devemos proceder, agora, em Cristo Jesus – devemos deixar de usar o que tínhamos costume de usar, devemos deixar de pensar em coisas que costumávamos pensar. Ele menciona o velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, e o novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade.

Que roupa você tem usado? Qual desses dois homens você é? As informações que ocupam a sua mente são espirituais ou carnais?

Em Colossenses, Paulo reforça a ideia de uma nova vida em Cristo Jesus: “Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento as coisas do alto, e não nas coisas terrenas. Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus” (Colossenses 3:1-3). O homem espiritual é o que luta contra pensamentos impuros e práticas incoerentes com a vontade de Deus. A santidade é um norte a ser seguido, até que Cristo volte, quando esse processo será consumado por completo.

O homem espiritual não é conformista. Antigamente, usava-se a expressão protestante, ou seja, que protestava em relação ao que não estava nas Escrituras. Atualmente, porém, o sistema mundano se evidencia no seio da igreja e, em alguns casos, não é mais evidente a diferença entre o cristão e o incrédulo.

O que podemos fazer para reverter isso? A começar em mim, preciso olhar honestamente para os meus pensamentos, objetivos, motivações e ações dos últimos dias e analisar se pareço mais um homem espiritual ou carnal. O meu comportamento lembra o de Cristo ou já não consigo ser sal e luz neste mundo de trevas?

A graça é maravilhosa, no entanto somos alertados a não usar a graça para uma vida infrutífera, espiritualmente falando: “Ora, se morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos. Pois sabemos que, tendo sido ressuscitado dos mortos, Cristo não pode morrer outra vez, a morte não tem mais domínio sobre ele. Porque morrendo, ele morreu para o pecado uma vez por todas, mas, vivendo, vive para Deus. Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. Portanto, não permitam que o pecado continue dominando os seus corpos mortais, fazendo que vocês obedeçam aos seus desejos. Não ofereçam os membros do corpo de vocês ao pecado, como instrumento de injustiça, antes se ofereçam a Deus como quem voltou da morte para a vida e ofereçam os membros do corpo de vocês a ele, como instrumentos de justiça” (Romanos 6:8-14).

Pr. João Gilmar

DEVOCIONAL DA SEMANA:

Segunda: Romanos 7:4-5

Terça: Romanos 8:5-8

Quarta: Romanos 8:12-14

Quinta: Romanos 12:1-2

Sexta: Romanos 14:12

Sábado: 1 Coríntios 6:12

27 de outubro de 2011

Água, por favor!

É impressionante ver como vivemos um momento em que a humanidade agoniza. É incrível ver como os semblantes estão carregados e as respirações ofegantes! Há uma seca espiritual terrível em meio à sociedade. Basta sairmos à rua para encontramos pessoas exaustas, clamando por socorro, pessoas secando em suas raízes.

O profeta Jeremias comparou as pessoas da sua época que estavam nessas mesmas condições a um arbusto: “Assim diz o Senhor: ‘Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor, ele será como um arbusto no deserto, numa terra salgada onde não vive ninguém’” (Jeremias 17:5,6). A mesma palavra hebraica usada para arbusto aparece em Salmos 102.17, no qual a tradução é desamparados.

A confiança em homens tem consequências terríveis, a ponto de serem notadas até mesmo no físico. Confiar nas nossas próprias forças e em outras pessoas, e não em Deus, é literalmente fazer parte de uma fraude! Em Provérbios, Salomão diz: “Quem teme o homem cai em armadilhas, mas quem confia no Senhor está seguro” (Provérbios 29:25).

Não devemos esperar muito de pessoas que não conhecem a Deus. A tendência é que elas agonizem e sequem até a raiz. A nós só nos cabe pedir a Deus que nos use como instrumentos para levarmos Cristo para suprir essa sequidão, pois a mesma Palavra diz: “Mas bendito é o homem cuja confiança está no Senhor, cuja confiança nele está, ele será como uma árvore plantada junto às águas e que estende as suas raízes para o ribeiro, ela não temerá quando chegar o calor, porque suas folhas estão sempre verdes, não ficará ansiosa no ano da seca nem deixará de dar fruto” (Jeremias 17:8).

Se você já conhece a Deus, mas anda ansioso, triste, cansado, irritado e sem esperança, o que acha que está acontecendo? Talvez a sua confiança não esteja mais em Deus... Pode ser que hoje você confie mais em um líder político, em um sistema governamental moderno, no poder financeiro ou em seus cursos, que a cada dia parecem aumentar um patamar – mestrados, doutorados etc.

O pior é que ensinamos os nossos filhos a confiar nessas coisas, pagando cursos caríssimos para eles. Os nossos filhos sabem falar inglês e espanhol, e fazemos questão que eles façam um curso universitário e cursos de Informática, mas nós não os ensinamos a confiar em Deus.

Paulo nos alertou sobre esse risco quando escreveu aos efésios: “Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no seu modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade” (Efésios 4:22-24).

Pr. João Gilmar

Devocionais:

Segunda: Habacuque 3:17,18

Terça: Zacarias 10:1

Quarta: Zacarias 10:12

Quinta: Mateus 11:28

Sexta: Lucas 8:15

Sábado: João 6:35

Domingo: Atos 4:19

A futilidade da riqueza sem Deus

“O dinheiro não traz felicidade, ele a compra!” - com avidez, a maioria das pessoas se atira à busca por riquezas e bens materiais. Até parece que esse pensamento sobre o dinheiro é verdadeiro! Salomão seguiu a maioria e fez da sua vida uma busca incansável por mais e mais riqueza. Ele acabou descobrindo que o dinheiro e as riquezas materiais são efêmeros na duração e fúteis no efeito.

Como tudo mais na vida dos homens, a questão básica é se Deus está envolvido ou não. Por isso, as riquezas materiais sem Deus se mostram fúteis, sendo muito mais fonte de problemas do que de alegria.

Não é sem motivo que a Bíblia afirma que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (1 Tm 6.10). Quando nos deixamos enredar pela teia sedutora da busca irresponsável pelo dinheiro, deixando Deus de fora e supondo que seremos mais felizes quando tivermos mais, enveredamos por um caminho fútil. E todo caminho fútil termina em... futilidade.

Se dinheiro, riquezas e bens materiais garantissem a felicidade e o bem-estar, todos os nossos problemas estariam resolvidos! Salomão teria sido o sujeito mais feliz e realizado da face da Terra. Uma lida no capítulo 5 de Eclesiastes, porém, garante que não foi bem assim. A verdade é que o dinheiro não preenche o que nos falta, não sacia a alma, não dá descanso (ao contrário, tira o sossego...), não oferece segurança verdadeira e – pior de tudo – não o levamos para a eternidade.

Então, por que corremos atrás dele? Talvez por uma visão distorcida ou por uma disposição equivocada do nosso coração. A Bíblia nos ensina por dois lados. De um lado, vemos o bilionário Salomão relatar: “Quem ama o dinheiro jamais terá o suficiente... a fartura de um homem rico não lhe dá tranquilidade para dormir” (Ec 5.10,12). Por outro lado, Paulo afirma: “Tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos contentes. Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição” (1 Tm 6.8-9).

Atenção: se você anda descontente, ansioso, sem descanso, endividado, inseguro ou frustrado, talvez a razão esteja no alvo da concentração do seu coração. Aprenda com Paulo e também com Salomão.

Pr. Victor Michel

DEVOCIONAIS:

SEGUNDA Ec 5.10-12: Compare esse texto com 1 Tm 6.6-10 e descreva qual é o principal problema em relação aos bens materiais para a nossa vida de fé. Como cristãos, qual deve ser a nossa alternativa?

TERÇA – Ec 5.13-17: Por que Salomão descreve como um mal terrível o que ele viu? O que o v. 15 significa para a nossa vida de fé?

QUARTA – Ec 5.18 a 6.2: Quais são os dois “problemas” que a riqueza traz e que são apontados por Salomão como um mal terrível? Você concorda? Por quê?

QUINTA – Ec 6.3-6: Como você resume essa passagem? Qual é o ensino errado? Onde você encontra a sua felicidade?

SEXTA – Ec 6.7-12: Em sua opinião, quem sabe o que é melhor para o homem (v. 12)? Dê base bíblica para a sua resposta.

SÁBADO – Sl 127.1-2: Nesse texto, Salomão apresenta outra realidade. Que realidade é essa? Como aplicamos esse princípio em nossa vida?

25 de outubro de 2011

Igreja – um lugar melhor com pessoas melhores! Você se lembra?



“Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça,
Cristo. Dele, todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a
si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função” (Efésios 4:15,16).

O tema dessa breve reflexão é o mesmo do nosso retiro. Eu me lembro que uma das
expressões usadas naquele final de semana foi um ambiente favorável na igreja. Quando
observamos o capítulo quatro de Efésios, encontramos uma sequência para esse ambiente. O
apóstolo Paulo começa dizendo que temos que viver em unidade em meio à diversidade. A
fórmula para isso é apresentada no versículo dois: “Sejam completamente humildes e dóceis, e
sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor”. Não podemos depender de estruturas
para viver em unidade, mas sim das virtudes cristãs.

João Calvino disse: “Portanto, examinemos incessantemente as nossas próprias faltas e
retornemos à humildade. Assim, nada restará em nós para ensoberbecer-nos, e haverá muita
ocasião para nos prostramos”. Ele também disse que devemos nos esforçar para preservar a paz
que o Espírito já nos deu em Cristo Jesus. Ele usou o exemplo da Trindade para que nós nos
estimulemos. “Há um só corpo e um só Espírito, assim como a esperança para a qual vocês foram
chamados é uma só, há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos,
que é sobre todos, por meio de todos e em todos” (vs. 4-6).

Relembre-se que a responsabilidade de preparar os santos para a obra do ministério é
dos pastores e dos mestres, para que haja edificação. Fica bem claro, no entanto, que todo
cristão tem a responsabilidade de tornar a nossa igreja um lugar melhor, com pessoas melhores.

Olhe para a sua igreja local e avalie o ambiente em que você vive. Esse ambiente é
favorável para a edificação mútua? Se a resposta for sim, Deus seja louvado! Que você nunca
deixe de se esforçar! Se a resposta for não, você precisa se ajustar e, como o versículo diz, esse
ajuste depende de todas as juntas. Juntos, podemos fazer da nossa igreja um lugar do qual as
pessoas jamais queiram sair. Nossa igreja deve ser o lugar no qual mais almejamos passar o
nosso tempo, porque nos faz bem, pois há sinceridade, transparência, cuidado, respeito e
interesse pela vida do outro e, principalmente, porque seguimos juntos as instruções do nosso
líder Jesus Cristo, que é o cabeça.

Mesmo diante das tempestades, podemos olhar nos olhos das pessoas e dizer: Somos
uma família que cresce e se edifica em amor, pois cada parte desse corpo realiza a sua função
para a glória de Deus! Que Ele nos capacite! Amém!

Pr. João Gilmar
DEVOCIONAIS PARA A SUA SEMANA

Segunda: Efésios 5.15 | Terça: Efésios 5.18 | Quarta: Filipenses 1.6

Quinta: Filipenses 2.1 | Sexta: Colossenses 1.22,23 | Sábado: Colossenses 3.1

A vida passa... E, sem Deus, ela é vaidade!

Coitado de um trabalhador que chega a trabalhar até 16 horas por dia para, no final do mês,
receber de R$280,00 a R$460,00! Muitas vezes, porém, ele nem recebe esse valor, porque, no salário, vem
deduzido o desconto de alguma ferramenta quebrada. Como uma pessoa pode ser tão explorada e viver
com esse salário? É assim, porém, que são produzidas as roupas vendidas em algumas lojas de alto luxo.

Alguns propõem que o caminho para mudança dessa realidade é a educação. Será? Em 2005,
veio a público o caso da estagiária que matou uma colega de trabalho, pois estava de olho na sua vaga. Ela
era formada em Administração. O valor da competitividade impregna no jovem desde que este começa a
estudar.

Outro absurdo aconteceu em Jaú. Na frente da sua própria mãe, um homem de 59 anos, solteiro,
atirou e matou suas irmãs de 60 e 66 anos, também solteiras. Em seguida, ele se matou. O motivo
investigado foi a herança: fazendas, gado, imóveis e carros. Ele queria tudo para quê? Não tinha esposa
nem filhos com os quais dividir os bens...

Alguns dizem: “Isso é falta de Deus”. Em resposta a isso, uma infinidade de opções se desenrola
diante de nós: templos, programas evangélicos de rádio e TV, sites, revistas e congressos. Então, surge uma
busca desenfreada... Por Deus? Não sei, tenho minhas dúvidas...

As pessoas não querem ouvir o que Deus tem a dizer; também não querem se comprometer. Falam o que
vem à boca, sem nenhuma responsabilidade. Muitos aderem a uma igreja sem entender a verdade e sem
passar pela real experiência da conversão. Talvez possamos aplicar à Igreja Brasileira a citação atribuída a
John Stott sobre a Igreja Africana: “É como um rio raso: um quilômetro de largura, mas somente três
centímetros de profundidade”.

A vida é valiosa demais para ser vivida de qualquer modo. Para que a vida tenha sentido, e não
simplesmente passe diante dos nossos olhos como uma sequência de fatos absurdos, temos que ouvir
atentamente a voz de Deus: “Em meio a tantos sonhos, absurdos e conversas inúteis, tenha temor de Deus”
(Ec. 5:7). Não permita que a vida apenas passe diante dos seus olhos, aprenda a ter temor de Deus! Os seus
valores de vida são transformados quando expostos à luz da Palavra e da eternidade. Suas escolhas e
decisões serão sábias sempre que você decidir temer a Deus. A vida só tem sentido se vivida sob a
perspectiva de Deus!

Pr. Roberto Poquiviqui


DEVOCIONAIS PARA A SUA SEMANA - Conhecendo Eclesiastes

SEGUNDA – Ec 4.1-3: Você concorda que a morte é melhor do que a vida? Como podemos ajudar pessoas
que não encontram consolo diante das injustiças e das opressões que enfrentam?

TERÇA – Ec 4.4-6: Os vs. 5 e 6 são provérbios na forma e no conteúdo e ambos são bíblicos. Na Bíblia, onde
você encontra apoio para eles? Como você pode aplicá-los na prática?

QUARTA – Ec 4.7-12: Você é alguém que tende à solidão ou à vida em comunidade? Quais são as
vantagens da vida em comunidade?

QUINTA – Ec 4.13-16: Qual é o valor da repreensão para a sua vida espiritual? Como você pode se precaver
de tornar-se um velho tolo?

SEXTA – Ec 5.1-9: Já que pagar promessas não é algo que agrada a Deus, o que realmente agrada ao
Senhor? À luz do v. 1, como você avalia a sua atitude na igreja: reverente ou tola?

SÁBADO – Ec 5.10-20: O que o v. 15 significa para a sua fé? Como ele afeta o seu dia? Por que Salomão diz
que o que viu foi um “mal terrível” (v. 13)? O que o v. 13 tem a ver com o v 15?

7 de outubro de 2011

Exaltai!


Uma exaltação a Deus é uma breve proclamação da magnitude de Deus. É um
entusiasmo gerado pelo que se descobriu acerca de Deus por meio das verdades reveladas,
que impulsionam a uma disposição para prática de qualquer coisa que Ele peça. A exultação
é a Deus, “que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou
pensamos”.

Sabemos que os pensamentos de Deus vão muito além da nossa compreensão (Is
40.13; 55.8s; Rm 11.33ss; Fp 4.7). O mais extraordinário é sabermos que Deus é “capaz de
fazer tudo que Ele deseja”. Podemos pedir pela igreja e pensar nela, mas os planos de Deus
são sempre mais elevados. Ele leva Sua vontade a bom termo.

O texto bíblico revela que Deus tem toda capacidade para agir acima de tudo que
pedimos e entendemos.  Na realidade, muito mais, muito acima do que podemos imaginar.
Talvez, na linguagem dos nossos adolescentes, ultra, hiper, mega, super além do que
podemos pensar. Exalte ao Deus todo-poderoso! A Ele pertence a glória e a Ele seja dada a
glória! Deus é glorificado “na igreja e em Jesus Cristo”, em vista do Seu agir.

Você é capaz de perceber o poder de Deus, operando no meio da igreja? Você
percebe o Senhor, dando vida aos que estavam mortos em pecados (1:1-7)? Você tem
notado como Deus edifica Sua igreja para Sua habitação no Espírito (2:19-22)? Você se dá
conta das virtudes que Deus deseja e realiza na igreja (somos arraigados e alicerçados no
amor e no fortalecimento do Seu poder, sendo plenitude de Deus)?

Se você deseja o bem da igreja, saiba que Deus o deseja muito mais. Se os seus
pensamentos são os melhores para a igreja, os de Deus são ainda mais excelentes, e, o mais
importante, Ele é capaz de realizá-los!

A glória cabe a Deus “por todas as gerações de eternidade a eternidade”. Essas
palavras se referem às gerações futuras (cf. Ef 3.5), todas que ainda surgirão e para toda a
eternidade.

Exaltai! Por meio de um viver digno, comece a glorificar a Deus hoje. Quer saber
como? Conheça o que a carta aos efésios mostra de maneira prática e clara. Tenha um
coração desejoso de honrar a Deus e disposição para acatar e aplicar os ensinos da Palavra
de Deus. Amém! Assim seja!

                                                                                                                      Pr. Poquiviqui
DEVOCIONAIS PARA A SUA SEMANA

Segunda: Isaías 40.13 | Terça: Isaías 55.8,9     | Quarta: Romanos 11.33-36

Quinta: Filipenses 4.7  | Sexta: Salmo 90.1,2 | Sábado: Efésios 3.14-19

Correndo atrás do vento


Ao falar com as pessoas que pretendiam segui-lO, o Senhor Jesus foi bastante claro: “Entrem pela
porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por
ela. Como é estreita a porta, e apertado o caminho que leva à vida! São poucos os que a encontram” (Mt
7.13-14). Na vida, há caminhos que são como um beco sem saída. Não levam a lugar nenhum. Ao andar por
eles, nada se aproveita. Ao contrário, insistir em trilhá-los acaba deixando o gosto amargo da decepção, da
frustração e do fracasso.

Salomão experimentou o lado bom de andar nos caminhos de Deus. Provou da bondade do
Senhor, recebeu Suas bênçãos e aprovação e foi galardoado com tudo que qualquer pessoa pode almejar.
Foi tudo santo, puro, correto e útil, tanto para Salomão quanto para o povo que ele liderou. Salomão, porém,
deixou-se enganar por seu próprio coração. Afastou-se dos caminhos de Deus e enveredou por uma
avenida ampla, cheia de todos os tipos de seduções e prazeres deste mundo. Mulheres, riqueza e fama
formaram uma armadilha mortífera. Aquele homem, outrora abençoado, decidiu experimentar o outro lado
da vida - sem Deus. Ele descobriu o vazio, o nada, a vaidade da vida sem Deus.

O primeiro erro de Salomão foi não permanecer no caminho de seu pai Davi. Abandonar o legado
de fé do seu antepassado foi fatal. Além disso, ele cobiçou mulheres e, para tê-las, comprometeu sua
lealdade ao Senhor. Não, Salomão não abandonou Deus “de uma vez”! Ele não acordou certa manhã e
sentiu o ímpeto de andar segundo seu próprio coração. Não, tudo começou aos poucos. Uma transigência
aqui, uma deslizada ali, uma brincadeira com o pecado acolá. E assim caiu o homem de Deus. Eclesiastes
nos ensina que a vida sem Deus é um beco sem saída. É a avenida larga sobre a qual Jesus falou. A maioria
vai por ela. É o caminho aparentemente mais fácil, que garante mais prazer e felicidade. Ainda assim,
chegará ao fim do beco. Às vezes, será tarde para voltar...

Assegure-se de que está preservando sua lealdade ao Senhor. Em Eclesiastes, o único conselho
que podemos aceitar de Salomão é: “Tema a Deus e obedeça aos seus mandamentos, porque isso é o
essencial para o homem” (Ec 12.13). Fora de Deus, é tudo vaidade e correr atrás do vento. Não desperdice
sua vida. Não corra atrás do vento.

                                                                                                                                Pr. Victor Michel


DEVOCIONAIS PARA A SUA SEMANA - Conhecendo Eclesiastes

Segunda: Ec 2.1-3 - Para quem teme a Deus, o v. 3 é uma grande incoerência. Qual é ela? Como você 
responde às palavras de Salomão?

Terça: Ec 2.4-11 - Que engano comete uma pessoa que adota o v. 10 como lema? Que conselho você daria 
a um(a) amigo(a) que quisesse viver assim? 

Quarta: Ec 2.12-16 - Você concorda que o sábio e o insensato têm o mesmo destino? Quais são as certezas 
que você tem quanto ao seu destino?

Quinta: Ec 2.17-23 - Os vs. 20 e 23 são apropriados para muitos que hoje em dia trabalham desesperadamente 
e nem dormem, com tantas preocupações. Por que essas pessoas agem assim? Que conselho a Bíblia tem 
para elas?

Sexta: Ec 2.24-26 - Você concorda com o v. 26? Qual é a base bíblica para que você concorde ou discorde?

Sábado: Sl 119.97-104 - Onde encontramos verdadeiras sabedoria e felicidade? “Debaixo do sol” ou “acima 
do sol”? Qual é a relação dessa passagem com Ec 12.13?


30 de setembro de 2011

Eclesiastes ou “o beco sem saída da vida sem Deus”

É possível ser feliz sem Deus? Poucas perguntas são tão importantes quanto essa. Se a
resposta for sim, temos que descobrir os meios de alcançarmos a felicidade e, definitivamente,
podemos deixar de lado os assuntos sobre fé, igreja, Bíblia etc.

Houve um homem no passado que, mesmo conhecendo a Deus e tendo sido ricamente
abençoado pelo Senhor, achou que podia dar rumo à sua vida sem Deus e sem perder sua felicidade.
Seu nome: Salomão. Rico, sábio e inteligente, foi uma personalidade do seu tempo. Suas pesquisas e
seu conhecimento impressionavam; suas habilidades comerciais e de estadista deram a Israel uma
dimensão geográfica e política nunca igualada. Estava sob a bênção de Deus. Até que...

Aos poucos Salomão permitiu que seu coração se afastasse de Deus e da Sua Palavra.
Mulheres, riqueza e fama formaram uma armadilha mortífera. Aquele homem foi experimentar o
outro lado da vida, sem Deus. O resultado da sua busca foi registrado em um livro denso, dolorido,
pessimista – Eclesiastes.

Eclesiastes é provavelmente um dos livros menos conhecidos da Bíblia. Não é de leitura fácil
nem agradável, o que acaba afastando muitos leitores. Sua mensagem, porém, é fascinante e atual.
Merece ser lido e estudado, especialmente nestes tempos de tanta confusão em torno do valor da
vida humana.

Eclesiastes é uma afirmação de que a vida sem Deus acaba em um beco sem saída. O autor,
Salomão, encarrega-se de mostrar as conclusões lógicas a que se chega quando se deixa Deus de
fora. Quando lemos Eclesiastes, temos de ter em mente o seguinte: as afirmações do autor não
podem ser tomadas isoladamente como verdade. É indispensável que leiamos o livro como um todo,
conheçamos sua mensagem central e atrelemos cada parte a essa mensagem central. Qual é a
mensagem central? É que a vida sem Deus é vaidade e correr atrás do vento. Em um português bem
claro: a vida sem Deus é um beco sem saída!

Eclesiastes também impressiona por sua atualidade. Como nos tempos antigos, também
hoje em dia os homens tentam viver sem Deus, tanto na esfera pessoal quanto na pública - na política,
na ciência e nos negócios. Isso inevitavelmente conduz à desesperança e à falta de propósito para a
vida. O resultado é trágico para a sociedade, pois a vida humana passa a carecer de valor. Conhecer
Eclesiastes é conhecer o nosso tempo.

Cuidado para não tentar levar a sua vida sem Deus. Mesmo indo à igreja, o resultado é o
mesmo que Salomão encontrou: um beco sem saída!

Pr. Victor Michel

DEVOCIONAIS PARA A SUA SEMANA

Segunda: Ec 1.1-3 - Usando a Bíblia, que resposta você dá à pergunta do v. 3?

Terça: Ec 1.4-11 - Você concorda com a afirmação de que a história é repetitiva e que não se aprende nada
com ela? Há algo “novo” que você possa apresentar como prova de que a história não é repetitiva?

Quarta: Ec 1.12-15 - Usando a Bíblia, como você reage à afirmação do v. 15?

Quinta: 1.14-18 - Qual é a importância da expressãodebaixo do sol para leitura e entendimento de Eclesiastes?

Sexta: Ec 12.13 - Qual é a alternativa para você não acabar em um beco sem saída existencial? Como você
pode praticar isso hoje?

Sábado: Mc 8.36 - Qual é a relação que há entre esse versículo e o primeiro capítulo de Eclesiastes? Você
realmente tem levado Deus a sério? Como você pode se assegurar disso?

22 de setembro de 2011

Envio

"Enquanto adoravam o Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: ‘Separem-me Barnabé e
Saulo para a obra a que os tenho chamado’. Assim, depois de jejuar e orar, impuseram-lhes as
mãos e os enviaram".

Atos 13.2,3



O livro de Atos aborda o período inicial da igreja, também conhecida como igreja
primitiva. Atos 1 fala sobre Jesus ressuscitado, antes da Sua ascensão. Jesus ficou 40 dias com
os Seus discípulos. Foi nesse tempo que Ele prometeu: "Mas receberão poder quando o Espírito
Santo descer sobre vocês" (v. 8). Que promessa maravilhosa! Essa promessa se cumpriu sete
dias depois: "Todos ficaram cheios do Espírito Santo" (Atos 2.4). A partir daquele instante, a
igreja estava plenamente estabelecida e pronta para cumprir a sua tarefa. Aliás, que tarefa? O
verso que apresenta a promessa também estabelece o propósito: "... e serão minhas
testemunhas... e até os confins da terra”. Testemunhar sobre Jesus - é para isso que recebemos
o Espírito Santo. Ele nos dá poder para testemunhar.

Em Atos, nota-se como o testemunhar se cumpriu. O capítulo 2 relata que o
testemunho foi tão impactante que, em um dia, três mil pessoas foram batizadas (v. 41). Essas
pessoas vinham de toda parte, como diz o v. 5: "... vindos de todas as nações do mundo". Elas
também receberam o Espírito Santo e voltaram à terra natal para testemunhar de Jesus. O início
da igreja foi o começo de uma grande obra de Deus em toda a Terra. Muitas testemunhas se
espalharam por todo canto que havia, anunciando e testemunhado a salvação em Jesus.

Ainda hoje, os crentes recebem poder do Espírito Santo para testemunhar. Você, que
um dia entregou a sua vida a Jesus, pode contar com esse poder. Não tenha dúvida, creia! Preste
atenção em Atos 13, que relata o primeiro envio missionário. Note os verbos no plural:
adoravam, jejuavam, separem-me, impuseram-lhes e enviaram. Estão relacionados à Igreja de
Antioquia e aos seus líderes (v. 1). O mesmo Espírito Santo que impulsiona cada cristão deu uma
visão para a igreja local: enviar testemunhas pelo mundo!

Hoje, aqui na IECA, dois mil anos depois, estamos fazendo o mesmo. A igreja e os seus
líderes estão enviando uma testemunha - Rebecah. Ela vai para um lugar distante para
testemunhar, e nós participamos desse testemunho diretamente, como aconteceu em
Antioquia. Louvado seja Deus! Isso deixa claro que o Espírito Santo está vivo e presente no nosso
meio. Ele está nos capacitando e nos impulsionando para a obra de Deus, e a igreja está sensível
à Sua voz. Glória a Deus!

Rebecah, que Deus a abençoe e a use como testemunha entre os índios!

Igreja, que Deus sustente a nossa visão e nos dê recursos para testemunharmos aqui e
em lugares bem distantes.

Que Deus ajude a Sua igreja!

Pr. Filipe Teles

DEVOCIONAIS PARA A SUA SEMANA
Segunda: Atos 1 | Terça: Atos 2 | Quarta: Atos 13

Quinta: Filipenses 1 | Sexta: Filipenses 4.10-20 | Sábado: Salmos 96